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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A FALÁCIA DA DIALÉTICA



A FALÁCIA DA DIALÉTICA


É chegada a hora de abrir-mos os olhos para a simplicidade da rotina. De dois em dois anos a população se dispõe a, obrigatoriamente, dar o seu voto aos candidatos de sua escolha, já previamente estabelecidos, para que estes venham a representar-los nos cargos municipais, estaduais e federais. Mas, esta obrigatoriedade lhes traz que tipo de benefício? Qualquer pessoa que se propõe a passar pelo subúrbio de Salvador, por exemplo, com um olhar mais criterioso se dá conta do imenso paradoxo em que vivem estas pessoas.
Inúmeros cartazes que promovem candidaturas e plataformas de governo são dispostos sobre um cenário de abandono político, violência, de todos os tipos, e muita esperança. Alguns destes já apresentam um desgaste provocado pelo tempo, o que supõe candidaturas passadas que também se propuseram a melhorar a vida daquelas pessoas e caíram na falácia da sua própria dialética.